19.6.22

ESPETÁCULO em forma de fábula e canção

 


Fábula é um texto predominantemente narrativo, quase sempre breve e em prosa, com personagens sem muita complexidade e história de caráter ético e moral. A fábula é um gênero textual muito utilizado no processo de formação ética e moral dos indivíduos.






FESTA NA FLORESTA 

  O leão, rei da floresta, decidiu dar uma festa para toda a bicharada. O papagaio, muito bom de conversa, foi o encarregado de convidar todos os bichos, o que ele fez, com muita categoria: pegou o seu alto-falante e saiu floresta adentro dando o recado. 
   O motivo da festa era a paz que reinava naquele lindo lugar, com todos os bichos vivendo em plena harmonia, sem nenhuma confusão entre eles. Todos cuidavam de suas tarefas sempre pensando no bem-estar de seu vizinho, de modo que todos viviam muito felizes e isso era motivo para se comemorar.       Começaram, então, os preparativos. Equipes foram formadas para garantir o sucesso da festa, já que o leão era muito exigente. Era preciso muita organização para que todos se sentissem bem. 
    O buffet contratado foi o da Dona Chica, a macaca que fazia os quitutes mais gostosos da floresta. A banda escolhida para alegrar o evento foi a Banda Maluca, que era composta de vários bichos, inclusive o jacaré, que tocava guitarra com o pé. 
    E chegou, então, o grande dia. A floresta estava animadíssima. Começaram a chegar os convidados: Dona Onça foi a primeira, com uma roupa pintada estava muito arrumada. O Senhor Tatu saiu da sua toca engravatado, feito um deputado. O Senhor Coelho, usava um terno que combinava com seus olhos vermelhos. Dona Paca estava linda, de vestido de alpaca. Até o Senhor Elefante estava muito elegante. Ah, e o Senhor Lobo, de terno engomado e sapato engraxado. E a Dona Cutia, mais bela não existia. 
    Todos comeram e beberam à vontade, mas com muita classe e educação. Foi uma bela festa. 
   Mas no final da festa, o leão percebeu que faltou um convidado e perguntou:        - Alguém sabe me dizer o motivo da Senhora Preguiça não ter comparecido à minha festa? 
    Antes que alguém respondesse, bem à frente, apontou a Dona Preguiça com toda sua vagareza, e foi logo se desculpando:
 - Perdão, Senhor Leão, é o tempo que passou tão rápido, que acabei me atrasando...












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A cigarra e a formiga

Num belo dia inverno as formigas estavam tendo o maior trabalho para secar suas reservas de comidas. Depois de uma chuvarada, os grãos tinham ficado molhados. De repente aparece uma cigarra:

– Por favor, formiguinhas, me deem um pouco de comida!

As formigas pararam de trabalhar, coisas que era contra seus princípios, e perguntaram:

– Mas por quê? O que você fez durante o verão? Por acaso não se lembrou de guardar comida para o inverno?

Falou a cigarra:

– Para falar a verdade, não tive tempo. Passei o verão todo cantando!

Falaram as formigas:

– Bom... Se você passou o verão todo cantando, que tal passar o inverno dançando?

E voltaram para o trabalho dando risadas.

MORAL DA HISTÓRIA: Os preguiçosos colhem o que merecem.



A Cigarra e a Formiga é uma lição simples e direta sobre a importância e o valor do trabalho. Carregadas de simbologias, as personagens representam duas posturas opostas perante a vida: a dos esforçados e a dos preguiçosos.

A fábula nos ensina a ser independentes e responsáveis por nós mesmos. Até nos momentos em que temos vontade de simplesmente descansar e aproveitar a vida, é necessário pensar no futuro e batalhar por ele.

Esta história, cheia de sabedoria popular, também pode ser uma boa oportunidade para conversarmos com as crianças sobre outros valores fundamentais: a generosidade, a solidariedade, a partilha.

Afinal, no fim da história não é dito que a Formiga não chegou a ajudar a Cigarra, após chamá-la a razão. Então, ficaria uma interpretação em aberto: talvez a Formiga tenha sido generosa, depois de alertar a Cigarra para sua irresponsabilidade.















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O cravo e a rosa

O cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada
O cravo saiu ferido
E a rosa despedaçada

O cravo ficou doente
E a rosa foi visitar
O cravo teve um desmaio
E a rosa pôs-se a chorar

O cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada
O cravo saiu ferido
E a rosa despedaçada

O cravo ficou doente
E a rosa foi visitar
O cravo teve um desmaio
E a rosa pôs-se a chorar

A rosa fez serenata
E o cravo foi espiar
As flores fizeram festa
Porque eles vão se casar.







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Responda:

1-Quem dormia debaixo de uma árvore?

2-Por que você acha que ele era temido por todos os animais da floresta?

3-O que o leão fez com o ratinho assim que ele acordou?

( ) soltou.

( ) comeu.

( ) prendeu.

4-Por que o leão não quis comer o ratinho?

5-Como os caçadores pegaram o leão?

6-Este texto é uma:

( ) receita

( ) lista

( ) fábula

7-As fábulas costumam apresentar uma lição, um ensinamento. O que a fábula “O leão e o ratinho “pretende ensinar?



8-Pinte a frase que representa a figura ao lado.



O leão urrava de fome, preso na rede.
O leão urrava de pavor, preso na rede.
O leão urrava de alegria, preso na rede.


9-Agora você é o escritor. Dê um final diferente para a fábula “O leão e o ratinho “ 



O tempo passou e o leão estava em seu passeio matinal,............................................................................................................................







O burrinho inteligente

     Um dia o burro de um camponês caiu num poço. Não chegou a se ferir, mas não podia sair dali por conta própria.
Por isso o animal chorou fortemente durante horas, enquanto o seu dono pensava no que fazer.
Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que já que o burro estava muito velho, e que o poço estava mesmo seco, precisaria ser tapado de qualquer forma. Portanto não valia a pena se esforçar para tira-lo do lugar onde estava.
     Ao contrário, chamou os seus vizinhos para ajuda-lo a enterrar vivo o burro.
    Cada um deles pegou uma pá e começou a jogar terra dentro do poço.
O burro não tardou a se dar conta de que estavam fazendo com ele chorou mais ainda.
    Porém para surpresa de todos, esse aquietou-se depois de umas quantas pás de terra que levou.
    O camponês resolveu olhar para o fundo do poço e se surpreendeu com o que viu. A cada pá de terra que caia sobre suas costas o burro a sacudia.
     Dava um passo sobre esta mesma terra que caia no chão. Assim em pouco tempo, todos viram como o burro conseguiu chegar até a boca do poço. Passar por cima da borda e sair dali trotando



O burro nos deu um exemplo.

Se alguém tentar te enterrar nesta vida, faça como o burro, sacuda a poeira, use o que jogam em você, para voltar a alcançar a luz do dia.






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